Eu estava numa encruzilhada... Não sabia para que lado tomar... Será pra esquerda? Não, não, acho que é para a direita...Não sei, será para a frente, ou será para trás? Difícil resolver. . Como fui parar ali? Outro dilema. Estaria, eu, com amnésia? Seria aquela passageira, ou a que fica para sempre? Minha cabeça fazia um imenso esforço para responder todas as perguntas que a mim mesmo eu me fazia, mas não conseguia saber, sequer, o por quê de parar naquele lugar... lugar úmido, lúgubre, vazio, parecia uma cidade fantasma, procurava pessoas para me orientar, mas só encontrava pessoas estranhas, que me olhavam com ternura, mas não falavam...
Sem saber o que fazer, sentei-me num banquinho de madeira, muito sujo e muito rústico e ali, fiquei a pensar: Por quê, meu Deus? Estou sempre .lúcida, minha memória nunca falha, meus problemas, sempre os resolvo com firmeza! Comecei a ficar nervosa... Ah! meu celular, mas onde o colocara? Tentei o telefone fixo,e o da minha filha, também, sem sucesso.. Não conseguia lembrar os números do meu e nem do dela.
Desesperada, tentei gritar pelo meu marido: Ni...Ni.. a palavra Nilton soava como um grunhido.Nesse momento, eu já sabia que aquilo era um sonho mau (pesadelo) e sabia, também, que precisava acordar... Voltei aos grunhidos, o Nilton acordou e, me vendo angustiada, me acordou, também. Que alívio!!!
Se você já teve um pesadelo como esse, sabe como é pavoroso. Hoje, estou viúva, não tenho mais o meu Nilton pra me acordar. Que saudade...
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