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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

INDIFERENÇA




Na adolescência, minha neta mais velha, pouco falava comigo e com meu marido. Parecia uma estranha e nas vezes em que eu tentava conversar, nunca consegui penetrar no seu íntimo, sua frieza me gelava, conversação nem pensar; quando tentava entabular um assunto, só respondia com monossílabos: hum... oi...sim...e etc.
Até hoje, não sei o porquê de tal procedimento, por isso fiz uma poesia pra Ela:


Quando tu passas por mim,
Orgulhosa, sempre altiva!
Linda! Parece uma Diva,
Que a minha alma cativa!

Quem me dera conquistar-te,
Uma palavra, um sorriso,
Sei... é querer demais,
Quem sabe, até um oi amigo?

Que mal te fiz querida neta?
Se a minha meta é te ver feliz!
Abre teu coração compungido
Queira-me bem, por favor,
Essa mágoa sem sentido,
Não tem o menor valor!


Hoje, minha neta é uma jovem senhora, mais madura e mãe de um menino lindo e muito inteligente . Não sei se foi a maternidade que a fez mudar, só sei que hoje, somos amigas...

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